Oficinas do Projeto Viver Cultura

Essa semana será postado uma série de reportagens, escrita e de vídeo sobre o Projeto Viver Cultura em Eunápolis/BA, realizado no dia 24 de Outubro de 2015. Para isso estudantes  do 5° semestre na disciplina Comunicação e Relações Públicas da UNEB Campus XVIII, apresentará tópicos como: O projeto, As oficinas, Manifestações Culturais, entre outros temas.

As Oficinas do Projeto Viver Cultura, no início do ciclo de postagem sobre o assunto.


No sábado dia 24 de outubro de 2015, no centro Cultural mestre pé de chumbo tivemos a honra de assistir uma oficina de samba de roda, organizada pelo Projeto Viver Cultura, com a colaboração do Grupo Samba de Roda Raízes de Angola, surgido na cidade de São Francisco do Conde – Ba, o grupo existe desde 2012, tendo como líder a senhora Avacelia.

O Projeto Viver Cultura surgiu no Espaço Cultural Academia João Pequeno (Mestre Pé de Chumbo), localizado no município de Eunápolis – Ba. Seu objetivo é oferecer oficinas permanentes de capoeira angolana, samba de roda, musicalidade da capoeira, como também rodas de leituras, exibições de filmes, palestras e rodas de conversa. Oferecem além disso oficinas temporárias com conhecedores da cultura angolana e organizam reuniões com a comunidade e os mestres da cultura que eles difundem.

O Samba de Roda Raízes de Angola, é originário da Cidade de São Francisco do Conde – Ba, surgiu em 2002, de forma espontânea, após algumas reuniões, onde comentava-se da necessidade de criar um novo grupo de samba, onde houvesse a participação da população. Diante desta decisão nasceu a mais nova expressão da cultura popular de São Francisco do Conde, com características contagiantes, formado por um grupo de músicos que tocam cavaquinho, bandolim, pandeiro, afunxê, marcação, agogô, atabaque e tamborim, além das sambadeiras que cantam e dançam o autêntico samba de roda do Recôncavo Baiano.

No evento foi realizado uma dinâmica dirigida pela mãe Avacelia, assim conhecida pelos integrantes do grupo de raiz de Angola, Berenice (mãe Bio), Luíz Carlos e Dênis. A dinâmica levava os participantes a falarem das suas expectativas em curtas palavras, uma palavra de ordem para aquela ocasião e o sentimento de esta naquela local, abrindo o coração com simples palavras que o levaria a refletir da importância de estar ali aprender e repartido o conhecimento.

O que tiramos de aprendizagem neste evento?

O samba de roda ocupar um lugar de memória e celebração, simbolizando assim a convivência entre as pessoas, a amizade e felicidade de um povo, passando energia positiva para os integrantes da roda, através das letras cantadas pelos os puxadores das cantigas, expressando valores, memorias e a identidade que simboliza a representação da resistência negra no país, além disso, é o reconhecimento do patrimônio cultural que por sua vez preserva a música, dança as tradições e expressões culturais passadas por meios das manifestações culturais.

Foi gratificante para todos os participantes do evento, vivenciar a experiência e a sintonia de felicidade transmita pelo Grupo Samba de Roda Raízes de Angola.

 Para alguns sambistas, ‘o samba de roda transmite a energia da cultura que retrata suas raízes’, para outros, ‘ o samba está no sangue e sem o samba não vivemos ’.  Fala do Luiz Carlos (Integrante do Grupo Samba de Roda Raízes de Angola).

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Texto e imagens: Tamires Almeida e Jéssica Soares.